“Barbies Infelizes” No mundo de hoje, culotes, coxas grossas, sensação de barriguinha, peitos pequenos...viraram sinais de melancolia, desconforto, decepção. Parecem problemas eternos para uma vida que só existe enquanto este corpo durar. Por isso essa busca incessante em atenuar a dor, normalmente psíquica, através de cirurgias plásticas, endermologia, mesoterapias, “fornos” para bronzeamento, artifícios para o cabelo, “cremes mil” para retardar o envelhecimento. A Barbie seria uma boneca mimada, fora da realidade, que voa como a bailarina, leve como a pluma, beirando a estratosfera, no céu. Embora, do céu, volte para a terra ainda leve como a pluma, ela tem que tomar cuidado com a fragilidade do seu corpo, para não fraturar seus ossos, pois estes se tornaram osteoporóticos e sua musculatura esvaecida. Tomara que elas “caiam por terra” sim, mas “caindo na real”, que elas se programem para evitar danos maiores para si mesmas, evitando assim, a chegada ao tão famigerado “fundo do poço”....