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Mostrando postagens de fevereiro 3, 2008
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A Borboleta que não saiu do casulo Artigo II Como vimos no artigo anterior, o processo da borboleta sair do seu casulo, lentamente, diante de grande dificuldade faz-se necessário para um correto crescimento. Vimos também a necessidade da dor para podermos sobreviver. Uma pessoa estar depressiva num momento de dificuldade não só é normal, mas essencial para o seu desenvolvimento. Quando não se pode sair do escuro e ver perspectivas de um futuro melhor é que realmente se está adoecido. É preciso motivação e energia para conseguir vencer. Quando falta a energia já não se consegue, por exemplo, comer o necessário para se poder viver ou, por outro lado, pode-se comer exageradamente, o que atrai os mesmos sentimentos, os de doença e derrota. Esta é depressão doença, verdadeira, digna de ser tratada. Ela pode ser astênica (sem energia) ou camuflar-se em estilos de vida nada condizentes com a saúde ficando-se “eletrizado” não parando de trabalhar ou comendo-se compulsivamente, fumando-se ou be
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A Historia da Borboleta Artigo I “E a borboleta lá, saindo do seu casulo no sentir da sua dor, mesmo com toda a sua eficiência,“demora”, devido às suas dificuldades que vinha enfrentando para a sua escalada da saída do casulo, para a vida nova, madura, plena para um voar satisfatório.” Provavelmente nesta velha lenda da borboleta, da sua metamorfose difícil, haveria um homem angustiado, talvez depressivo também ao sentir a sua própria dor, ao vê-la neste estado de desenvolvimento ou de saída difícil do seu casulo. Este homem, não suportando a dor da borboleta, ao se ver também diante de um fato difícil da sua vida, o qual também serviria para transformá-lo, “metamorfoseando-se”, não conseguiria dar conta da angustiada espera que ela vinha enfrentando. Ele daria “uma mãozinha”, a ela, que na sua concepção, estaria muito triste, e com muita dor, sem conseguir sair daquele seu casulo, que para ele parecia muito escuro. A falsa eficiência deste homem em ajudar estaria então a piorar a dor