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Mostrando postagens de maio 18, 2008

Perdas necessárias

“Perdas Necessárias” Num artigo passado discutimos sobre o luto, ou as diversas fases transcorridas ao nos depararmos com a perda de alguém que amamos muito, ou quando se torna imprescindível para um doente terminal enfrentar a sua caminhada inevitável até a sua morte. Também se faz necessário passar por tudo isto a um doente crônico no intuito de que se faça ocorrer a aceitação de sua nova, temerosa e desconhecida doença, como pode ser observado ao se iniciar, por exemplo com a doença diabetes mellitus. Situação idêntica talvez aconteça a cada um de nós, através das mudanças emocionais ou sentimentais necessárias para com as nossas coisas ou para com coisas do outro que amamos. Como bem nos salienta Drummond em seu sábio poema, A hora do Cansaço, “As coisas que amamos, as pessoas que amamos, são eternas até certo ponto. (...) Começam a esmaecer quando nos cansamos, e todos nos cansamos, por um ou outro itinerário, de aspirar a resina do eterno. (...) do sonho de eterno f

Angústia de castração

Angustia de castração Segundo o Dr. Freud, desde a nossa infância, após passarmos pela fase por ele muito bem explicada de complexo de Édipo, nos deparamos com uma bem angustiante fase denominada de complexo de castração. No complexo de Édipo o indivíduo adquire na primeira infância um amor incondicional pelo pai ou mãe( pelo sexo oposto ao dele), logo no início vestigial do seu desenvolvimento psicoafetivo. È onde o menino ou menina tentaria atrapalhar a “relação papai-mamãe”. Com este conhecimento amoroso, no caso dos meninos maternal, este filho é inserido como um intruso, como se “num triangulo amoroso” na relação do casal. Passa então a existir, para a cabecinha dele, um pai poderoso e ameaçador, que saberia dos seus “desejos inconscientes em ter a mamãe” só para ele, tentando castrá-lo de verdade”. Todo este sentimento carregado de muita culpa. É onde o menino descobre e manuseia o seu “pipi” e vai se angustiando e se culpando pelos seus desejos. Quando existe um pai provedor d

Angústia de Castração

Angustia de castração Segundo o Dr. Freud, desde a nossa infância, após passarmos pela fase por ele muito bem explicada de complexo de Édipo, nos deparamos com uma bem angustiante fase denominada de complexo de castração. No complexo de Édipo o indivíduo adquire na primeira infância um amor incondicional pelo pai ou mãe( pelo sexo oposto ao dele), logo no início vestigial do seu desenvolvimento psicoafetivo. È onde o menino ou menina tentaria atrapalhar a “relação papai-mamãe”. Com este conhecimento amoroso, no caso dos meninos maternal, este filho é inserido como um intruso, como se “num triangulo amoroso” na relação do casal. Passa então a existir, para a cabecinha dele, um pai poderoso e ameaçador, que saberia dos seus “desejos inconscientes em ter a mamãe” só para ele, tentando castrá-lo de verdade”. Todo este sentimento carregado de muita culpa. É onde o menino descobre e manuseia o seu “pipi” e vai se angustiando e se culpando pelos seus desejos. Quando existe um pai provedor d

Quando e como se tratar

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“Quando e como se tratar” Quando um paciente procura um médico pensa no que pode ser feito para o alívio daquele sofrimento que tanto o aflige. “Uma dor aqui, outra dor ali, uma tosse (pigarra crônica), uma sensação de aperto no peito ou no pescoço, uma angústia”... O que se fazer diante de tanto sofrimento, sentimentos, revelação de uma nova doença, física ou um sofrimento de ordem emocional? Ao médico cabe a arte de identificar diante da história de vida do paciente, o tempo, a intensidade em que o sintoma o aflige, ou, ao examiná-lo, certificar-se do órgão provavelmente comprometido ou que vem adoecendo. Diante desta vida única ou deste adoecimento, leva-se em consideração o tempo em que os sintomas vêm surgindo. Um sintoma de angústia, ou um quadro de ansiedade pode ser apenas o início de uma nova ou grave doença desencadeada com o passar do tempo. Muitas pessoas se perguntam de porque não pensarem, ou não aceitarem antes a ajuda de um tratamento (ou medicamento) que lhes aliviasse