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Mostrando postagens de janeiro 16, 2011

A síndrome do Bussunda

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Lendo o livro “Bussunda: a vida do casseta”, do jornalista Guilherme Fiuza, me deparei com a dificuldade em lidar com as nossas fraquezas, apesar do imenso do poder de criação, carisma ou intelectualidade que o ser humano possa ter. Bussunda tentou do jeito que pode aliviar os seus problemas de saúde e seguir as recomendações do seu médico, porém sem nenhum resultado efetivo. Ele deveria ter uma grande dificuldade em lidar com limites que o seu corpo impunha, não tendo se dado conta, por exemplo, do risco que era ser um jogador de futebol dos finais de semana. Talvez ele pudesse ter se livrado da gordura ao comer, como um alcoólatra faz quando pára de beber. Numa passagem tensa do livro demonstra-se uma reação áspera de Bussunda em direção a um colega de trabalho, sobre a tentativa dele não mais ingerir gordura (Alemanha, copa do mundo de 2006): ele esfregou um copo de choop gelado no nariz do colega que tinha parado de beber. Bussunda tornou-se portador da síndrome metabólica, onde oc

DIABESIDADE

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O diabetes vem assumindo uma proporção epidêmica na população adulta. Em parte isto ocorre por vivermos mais tempo e por esta se tratar de uma doença degenerativa. O seu risco de aparecimento aumenta com o avançar da idade e também em conseqüência da obesidade que se transformou numa epidemia mundial. A relação entre o diabetes do tipo 2 e a obesidade hoje é tão estreita que criou-se um termo que bem os define: Diabesidade. Os dois tipos mais importantes de diabetes são o tipo 1 e o tipo 2, sendo o tipo 2 responsável por aproximadamente 80% dos casos da doença, principalmente nos adultos. Com o aumento da obesidade infantil as crianças passaram a ter também o diabetes tipo 2 e não mais somente o diabetes tipo 1, como se observava antigamente. As pessoas que apresentam maior risco de se tornarem diabéticas são as adultas, com obesidade associada ao sedentarismo, especialmente nos casos de obesidade abdominal ou visceral (ou “obesidade em maçã”). As mulheres nas quais tiveram em seus par

É mais difícil ancorar um navio no espaço

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Tive uma redação considerada nota dez, pelo menos na idéia, não sei se na gramática, que uma professora do anglo Tamandaré, São Paulo (1987) me presenteou ao ler entusiasmada o seu conteúdo. Talvez aí já se resolvesse a minha inclinação à medicina, incluindo a medicina psicossomática. Falei de alguma coisa impalpável, existente, mas que não podemos tocá-la, só podemos sentí-la, mesmo não podendo comprová-la. Desde aquela época, sem conhecer nada sobre o Dr. Sigmund Freud, neurologista austríaco e pai da psicologia, e fundador de temas sobre o inconsciente, eu já estivesse falando exatamente sobre o assunto, pensando nele como um lugar onde armazenamos tudo, mas não sabemos onde fica guardado, não tendo um espaço físico determinado no cérebro. Sendo assim, fica assim mais difícil ancorar um navio no espaço. Este foi o tema desta minha redação. Em momentos tenebrosos ou de grandes exigências emocionais, onde nossos sentimentos podem ser por demais cobrados, sobrecarregados ou abusados pe