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A Hora da Escolha Profissional
Época de voltar às aulas! Finda-se o carnaval! Ultimo período de folga em relação ao preparo para o maior dos desafios do adolescente: preparar-se para o vestibular. O enfrentar do “terceirão”, do cursinho e a indecisão de onde realizá-los. Um curso para se escolher! Torna-se necessário uma definição da vida profissional numa fase ainda onde se impera a imaturidade emocional e muitos outros conflitos físicos, sobre o corpo, agora submetido aos famigerados hormônios da puberdade e às questões da adolescência.
Sabemos hoje que a escolha profissional vem repleta de expectativas familiares e sociais. Pais sonham para os filhos, o que eles gostariam de ter sido ou ter tido financeiramente, através de suas profissões idealizadas, sonhos muitas vezes não conseguidos por eles mesmos.
É fundamental que os pais dos adolescentes se atentem para as seguintes questões diante das escolhas profissionais dos seus filhos:
- Toda profissão é dotada de valores dentro de cada contexto familiar. Muitos pais podem se descabelar ao imaginar que seu filho teve como escolha profissional, por exemplo, a música. Essa questão torna-se extramamente relativa ao depender do contexto familiar ou social a que este indivíduo está inserido. Para um filho de músicos, esta profissão é fonte de dons, prazer e sucesso profissional. Já numa família onde a tradição é outra, essa mesma escolha pode se transformar numa “catástrofe familiar”, sinônimo de fracasso financeiro, senão um curso proibitivo. Desta forma estaria inibindo-se a criatividade e o talento, base para um verdadeiro sucesso profissional futuro.
- Em todas as profissões existirão dois extremos em relação à questão financeira: o do sucesso e o do fracasso. Nem todo artista ficará famoso ou milionário. Existem administradores, advogados, psicólogos ou publicitários “ricos e pobres”. Obviamente que estas discrepâncias irão variar de profissão para profissão, porém deve-se considerá-las importante para uma escolha profissional. Escolher uma determinada profissão porque ela “dá mais dinheiro”, pode ser muito arriscado.
- A conquista de um diploma não pode mais ser considerada como uma garantia de sobrevivência futura. Talvez a alguns poucos anos atrás os pais poderiam se sentir com uma missão cumprida ao ver os seus filhos formados. Hoje a situação é diferente. É cada vez mais comum pais continuarem auxiliando seus filhos em pós-graduações e durante algum tempo no início de suas vidas profissionais.
- Nem todo jogador de futebol será um Pelé. Cada um de nós somos únicos e nisto reside a nossa grandiosidade. O que mais importa é a realização de sonhos e trabalhar-se com paixão, principais ingredientes para um sucesso profissional e revelação de dons infinitos. O importante é fazer-se frutificar. Cada um pode ser bom naquilo que faz e no final das contas a obra é o que conta.
Matéria publicada na Revista Frizz Magazine.
Época de voltar às aulas! Finda-se o carnaval! Ultimo período de folga em relação ao preparo para o maior dos desafios do adolescente: preparar-se para o vestibular. O enfrentar do “terceirão”, do cursinho e a indecisão de onde realizá-los. Um curso para se escolher! Torna-se necessário uma definição da vida profissional numa fase ainda onde se impera a imaturidade emocional e muitos outros conflitos físicos, sobre o corpo, agora submetido aos famigerados hormônios da puberdade e às questões da adolescência.
Sabemos hoje que a escolha profissional vem repleta de expectativas familiares e sociais. Pais sonham para os filhos, o que eles gostariam de ter sido ou ter tido financeiramente, através de suas profissões idealizadas, sonhos muitas vezes não conseguidos por eles mesmos.
É fundamental que os pais dos adolescentes se atentem para as seguintes questões diante das escolhas profissionais dos seus filhos:
- Toda profissão é dotada de valores dentro de cada contexto familiar. Muitos pais podem se descabelar ao imaginar que seu filho teve como escolha profissional, por exemplo, a música. Essa questão torna-se extramamente relativa ao depender do contexto familiar ou social a que este indivíduo está inserido. Para um filho de músicos, esta profissão é fonte de dons, prazer e sucesso profissional. Já numa família onde a tradição é outra, essa mesma escolha pode se transformar numa “catástrofe familiar”, sinônimo de fracasso financeiro, senão um curso proibitivo. Desta forma estaria inibindo-se a criatividade e o talento, base para um verdadeiro sucesso profissional futuro.
- Em todas as profissões existirão dois extremos em relação à questão financeira: o do sucesso e o do fracasso. Nem todo artista ficará famoso ou milionário. Existem administradores, advogados, psicólogos ou publicitários “ricos e pobres”. Obviamente que estas discrepâncias irão variar de profissão para profissão, porém deve-se considerá-las importante para uma escolha profissional. Escolher uma determinada profissão porque ela “dá mais dinheiro”, pode ser muito arriscado.
- A conquista de um diploma não pode mais ser considerada como uma garantia de sobrevivência futura. Talvez a alguns poucos anos atrás os pais poderiam se sentir com uma missão cumprida ao ver os seus filhos formados. Hoje a situação é diferente. É cada vez mais comum pais continuarem auxiliando seus filhos em pós-graduações e durante algum tempo no início de suas vidas profissionais.
- Nem todo jogador de futebol será um Pelé. Cada um de nós somos únicos e nisto reside a nossa grandiosidade. O que mais importa é a realização de sonhos e trabalhar-se com paixão, principais ingredientes para um sucesso profissional e revelação de dons infinitos. O importante é fazer-se frutificar. Cada um pode ser bom naquilo que faz e no final das contas a obra é o que conta.
Matéria publicada na Revista Frizz Magazine.
Dr. José Cervantes Loli é Médico Endocrinologista e Metabologista, Membro da Sociedade Brasileira se Medicina Psicossomática (SBMP-SP).
Dra Maria Salete Arenales Loli, psicóloga clínica.
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