Pergunta de uma paciente diabética, jovem, sobre Estrias Avermelhadas:Tenho algumas estrias que estão avermelhadas e no folheto comenta que pode ser sintomas de doença da glândula supra-renal.Eu não sei nada sobre isso queria saber o que é, e se posso estar com isso.Estou de férias e só fico em casa sem fazer exercício físico nenhum, pois parei de fazer esporte. Se vocês tiverem algo para me passar por e-mail vocês podem me mandar porque estou sempre lendo.Peço por favor que responda sobre essa possivel complicação, porque já estou bem preocupada.
Estrias Brancas ou avermelhadas?
A coloração das estrias na pele normalmente têm a ver com o grau de “esticamento” desta e com a profundidade que ela assume no tecido subcutâneo; também com o maior ou menor grau de afilamento da pele, como ocorre em diversas doenças. Muitas vezes elas podem significar apenas o resultado de um crescimento corpóreo rápido ou de um aumento excessivo no peso que ocorre habitualmente, ou na puberdade ou durante a gestação. Podem vir associadas a algumas doenças, como em alterações hormonais, que proporcionariam um maior estiramento com ou sem atrofia da pele, como acontece por exemplo na Obesidade isoladamente, ou no adoecimento das glândulas supra-renais ou na Síndrome de Cushing.
Elas são de cor esbranquiçadas quando mais superficiais (obesidade), e avermelhadas quando mais profundas, expondo assim muito mais os vasos sanguíneos abaixo da pele (Síndrome de Cushing, onde além das estrias e da obesidade central (na face e abdome) vem a ocorrer excesso de pêlos, entre outras alterações metabólicas). Na puberdade elas ocorrem devido a um “boom hormonal” (elevação dos hormônios), fisiológico, para que ocorra um aumento natural de tecido adiposo especialmente em certas partes do corpo da “futura mulher”, como no quadril, coxa e mamas. Nestes casos o tecido adiposo funcionaria como um “reservatório dos hormônios”, proporcionando um aumento natural da fertilidade para a perpetuação da espécie humana. É por isso que se observa, por exemplo, maiores distúrbios de fertilidade e menstruais em mulheres atletas, onde ocorre a formação de um excesso de músculos em detrimento de uma quantidade adequada de tecido adiposo. Pode até ocorrer um infantilismo sexual como nas ginastas olímpicas, que iniciam sua vida no esporte de uma forma muito intensa e cedo na vida; este quadro se traduziria em amenorréia (ausência de menstruação), infertilidade e baixa estatura na idade adulta. Com certeza, nessas meninas onde existe uma menor ação dos hormônios sexuais, haveria, a um custo muito alto, um menor risco para a formação das tão “famigeradas estrias”.
Como uma variação fisiológica, as estrias também podem aparecer numa Síndrome endócrino-metabólica denominada de “Ovários Micropolicísticos”, onde há um possível aumento de peso e de pêlos, além de acne. O uso crônico (prolongado) de medicamentos, como por exemplo, os corticosteróides - na asma, artrites ou alergias - e os anti-depressivos - em muitos distúrbios de natureza psíquica - pode também resultar em muitas estrias, relacionadas ao alto grau de obesidade atingida relacionadas aos efeitos colaterais destes importantes medicamentos.
Além de significar um sinal fisiológico, normal, as estrias podem vir a assumir repercussões bastante negativas em relação à estética e representar um sinal de importantes patologias (doenças). Desta forma, torna-se sempre imperioso conhecer bem o paciente para se tratar adequadamente as suas incomodas estrias que muitas vezes devem ser visíveis, de uma forma importante, apenas durante um minucioso exame físico de uma consulta médica. Deve-se tratá-lo adequadamente, não deixando-se passar patologias desapercebidas, mas também não supervalorizando a expressão apenas de um sinal fisiológico, que muitas vezes só incomoda como um sentido estético, o que não se deve deixar de ser também valorizado .
A coloração das estrias na pele normalmente têm a ver com o grau de “esticamento” desta e com a profundidade que ela assume no tecido subcutâneo; também com o maior ou menor grau de afilamento da pele, como ocorre em diversas doenças. Muitas vezes elas podem significar apenas o resultado de um crescimento corpóreo rápido ou de um aumento excessivo no peso que ocorre habitualmente, ou na puberdade ou durante a gestação. Podem vir associadas a algumas doenças, como em alterações hormonais, que proporcionariam um maior estiramento com ou sem atrofia da pele, como acontece por exemplo na Obesidade isoladamente, ou no adoecimento das glândulas supra-renais ou na Síndrome de Cushing.
Elas são de cor esbranquiçadas quando mais superficiais (obesidade), e avermelhadas quando mais profundas, expondo assim muito mais os vasos sanguíneos abaixo da pele (Síndrome de Cushing, onde além das estrias e da obesidade central (na face e abdome) vem a ocorrer excesso de pêlos, entre outras alterações metabólicas). Na puberdade elas ocorrem devido a um “boom hormonal” (elevação dos hormônios), fisiológico, para que ocorra um aumento natural de tecido adiposo especialmente em certas partes do corpo da “futura mulher”, como no quadril, coxa e mamas. Nestes casos o tecido adiposo funcionaria como um “reservatório dos hormônios”, proporcionando um aumento natural da fertilidade para a perpetuação da espécie humana. É por isso que se observa, por exemplo, maiores distúrbios de fertilidade e menstruais em mulheres atletas, onde ocorre a formação de um excesso de músculos em detrimento de uma quantidade adequada de tecido adiposo. Pode até ocorrer um infantilismo sexual como nas ginastas olímpicas, que iniciam sua vida no esporte de uma forma muito intensa e cedo na vida; este quadro se traduziria em amenorréia (ausência de menstruação), infertilidade e baixa estatura na idade adulta. Com certeza, nessas meninas onde existe uma menor ação dos hormônios sexuais, haveria, a um custo muito alto, um menor risco para a formação das tão “famigeradas estrias”.
Como uma variação fisiológica, as estrias também podem aparecer numa Síndrome endócrino-metabólica denominada de “Ovários Micropolicísticos”, onde há um possível aumento de peso e de pêlos, além de acne. O uso crônico (prolongado) de medicamentos, como por exemplo, os corticosteróides - na asma, artrites ou alergias - e os anti-depressivos - em muitos distúrbios de natureza psíquica - pode também resultar em muitas estrias, relacionadas ao alto grau de obesidade atingida relacionadas aos efeitos colaterais destes importantes medicamentos.
Além de significar um sinal fisiológico, normal, as estrias podem vir a assumir repercussões bastante negativas em relação à estética e representar um sinal de importantes patologias (doenças). Desta forma, torna-se sempre imperioso conhecer bem o paciente para se tratar adequadamente as suas incomodas estrias que muitas vezes devem ser visíveis, de uma forma importante, apenas durante um minucioso exame físico de uma consulta médica. Deve-se tratá-lo adequadamente, não deixando-se passar patologias desapercebidas, mas também não supervalorizando a expressão apenas de um sinal fisiológico, que muitas vezes só incomoda como um sentido estético, o que não se deve deixar de ser também valorizado .
Fonte: Dr. José Cervantes Loli.
Endocrinologista e Metabologista
Medicicina Psicossomática
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