COMO ANDA SEU CASAMENTO??

A freqüência de divórcios nos coloca a pensar e repensar nos acontecimentos que podem estar colocando em risco a relação a dois. Muitos casais podem perder o amor e a cumplicidade que os uniram com o passar dos anos pelo acúmulo de pequenas coisas mal resolvidas.
Se você anda muito impaciente com o seu parceiro, ocupadíssimo com o trabalho, pensa e se preocupa exclusivamente com seus filhos, não tem prazer em curtir o seu cônjuge, ciúmes exagerado, pouco interesse sexual e tempo para namorar, tem pensamentos excessivos por alguém... Sinal de alerta! Seu casamento pode não estar bem.
A falta de tempo também costuma ser uma boa desculpa para quem foge de enfrentar os problemas conjugais. Mas essa falta de tempo pode ser muito relativa quando a pessoa consegue se organizar para trabalhar, encontrar os amigos, sair com os filhos e o cansaço só aparece quando é para fazer um programa a dois. Qual foi a última vez que vocês saíram juntos para namorar? Isso mesmo, sair para namorar aquele(a) velho companheiro(a), sem a presença dos filhos, para curtir e relembrar momentos, trocar idéias e opiniões, colocar os assuntos em dia, assistir um filme trocando carinho, dar risada juntos... Como diz aquele excelente ditado popular “O tempo é uma questão de prioridade”. E é mesmo, quando se tem real interesse em algo, sempre se arruma tempo.
As conseqüências de se levar em frente uma relação desgastada pode ser de prejuízo para os filhos e o casal. Para os filhos porque vivem em um ambiente pouco saudável com discussões, agressões, desautorizações e cobranças, além da falta do modelo de amor, carinho, cumplicidade e companheirismo. Para o casal porque fica estagnada e mal resolvida a parte que dá um colorido e entusiasmo a vida, apenas vive-se, ‘vai levando’.
Casais, cuidado! Não esperem uma grande crise para avaliar e discutir a relação. Quando a conversa sempre vira briga e deixa de existir por conta disso, a terapia de casal pode ser uma alternativa para tentar resolver os problemas conjugais e buscar restaurar os laços que os uniram. Uma relação sólida e duradoura se constrói com diálogo!

Karine Garcia Franciscon

Psicóloga Clínica
CRP 08/10575