“Barbierização da Humanidade"
No mundo de hoje, culotes, coxas grossas, sensação de barriguinha, peitos pequenos...viraram sinais de melancolia, desconforto, decepção.
Parecem problemas eternos para uma vida que só existe enquanto este corpo durar. Por isso, essa busca incessante em atenuar a dor, normalmente psíquica, através de cirurgias plásticas, endermologia, mesoterapias, “fornos” para bronzeamento, artifícios para o cabelo e “cremes mil” para retardar o envelhecimento!
A Barbie seria uma boneca mimada, fora da realidade, que voa como a bailarina, leve como a pluma, beirando a estratosfera, no céu. Embora, do céu, volte para a terra ainda leve como a pluma, ela tem que tomar cuidado com a fragilidade do seu corpo, para não fraturar seus ossos, pois estes se tornaram osteoporóticos e sua musculatura esvaecida com a sua anorexia.
Tomara que ela “caia por terra” sim, mas “caindo na real”, que ela se programe para evitar danos maiores para si mesma, evitando assim, a chegada ao tão famigerado “fundo do poço”.
Com esse seu “nada” de gordura, depósito vital para o seu corpo como reserva, como proteção, e essencial para a fertilidade, a Barbie anda por aí a contaminar a mídia, mesmo que este seu“estar em forma” cause um grande sofrimento psíquico e uma grande lesão corporal.
É necessário rever a própria vida, pois o sofrer com a morte cotidiana, das nossas células, e a mudança progressiva dos nossos corpos , durante toda a nossa vida, é natural, real e essencial. Não podemos ser eternos, nem pueris para sempre.
Temos que nos adaptar às nossas "gordurinhas normais", que aumentam com o passar dos anos. Darmos menos espaço a este “sofrimento Barbie que muitas vezes nos escraviza em tratamentos lesivos e nos leva à “melancolia”, tão comum dos dias de hoje.
Nosso corpo não é eterno e somos contaminados a cada minuto pela nossa sociedade, em “evolução rápida” e consumista, a nos atualizar e nos transformar, inclusive corporeamente. Isto nos causa uma constante insatisfação que devemos perceber e aprender a lidar e não só internalizar como uma carga negativa.
“Esbelteza” e beleza, não significa necessariamente dizer saúde. Temos que assumir nossas imperfeições e finitude sem nos descuidarmos dos nossos corpos. Podemos ter uma estética que nos seja agradável, porém saudável! Só assim podemos obter sim, mais saúde!
No mundo de hoje, culotes, coxas grossas, sensação de barriguinha, peitos pequenos...viraram sinais de melancolia, desconforto, decepção.
Parecem problemas eternos para uma vida que só existe enquanto este corpo durar. Por isso, essa busca incessante em atenuar a dor, normalmente psíquica, através de cirurgias plásticas, endermologia, mesoterapias, “fornos” para bronzeamento, artifícios para o cabelo e “cremes mil” para retardar o envelhecimento!
A Barbie seria uma boneca mimada, fora da realidade, que voa como a bailarina, leve como a pluma, beirando a estratosfera, no céu. Embora, do céu, volte para a terra ainda leve como a pluma, ela tem que tomar cuidado com a fragilidade do seu corpo, para não fraturar seus ossos, pois estes se tornaram osteoporóticos e sua musculatura esvaecida com a sua anorexia.
Tomara que ela “caia por terra” sim, mas “caindo na real”, que ela se programe para evitar danos maiores para si mesma, evitando assim, a chegada ao tão famigerado “fundo do poço”.
Com esse seu “nada” de gordura, depósito vital para o seu corpo como reserva, como proteção, e essencial para a fertilidade, a Barbie anda por aí a contaminar a mídia, mesmo que este seu“estar em forma” cause um grande sofrimento psíquico e uma grande lesão corporal.
É necessário rever a própria vida, pois o sofrer com a morte cotidiana, das nossas células, e a mudança progressiva dos nossos corpos , durante toda a nossa vida, é natural, real e essencial. Não podemos ser eternos, nem pueris para sempre.
Temos que nos adaptar às nossas "gordurinhas normais", que aumentam com o passar dos anos. Darmos menos espaço a este “sofrimento Barbie que muitas vezes nos escraviza em tratamentos lesivos e nos leva à “melancolia”, tão comum dos dias de hoje.
Nosso corpo não é eterno e somos contaminados a cada minuto pela nossa sociedade, em “evolução rápida” e consumista, a nos atualizar e nos transformar, inclusive corporeamente. Isto nos causa uma constante insatisfação que devemos perceber e aprender a lidar e não só internalizar como uma carga negativa.
“Esbelteza” e beleza, não significa necessariamente dizer saúde. Temos que assumir nossas imperfeições e finitude sem nos descuidarmos dos nossos corpos. Podemos ter uma estética que nos seja agradável, porém saudável! Só assim podemos obter sim, mais saúde!
Dr. José O. Cervantes Loli
Matéria publicada na folha deLondrina em 19/03/2009 (www.bonde.com.br/folhadelondrina. Link Cidades - Coluna Sexo e Comportamento).
Barbierização da Humanidade existe e sempre irá existir.
ResponderExcluirMas sou feliz, muito feliz fugindo os padrões de beleza, afinal, as barbies não são chamadas de "magnificamente normais e sem silicone" como nós, lindas mulheres mortais, normais e digamos com tudo original,
Abraços
Elisamari
Parabéns pelo artigo! Muito bom!
ResponderExcluirAbraços,
Denise Tinoco.
Parabéns pelo brilhante texto Dr. Cervantes.
ResponderExcluirWaldo Navarro
P.s. Barbie...Barbierização é fantastico.
Olá Dr!
ResponderExcluirConcordo, em gênero, número e grau, que podemos ter uma estética legal, com saúde.
Andreia