TIREÓIDE

                                                                    TIREÓIDE
 A tireóide é uma glândula localizada na porção anterior e baixa do pescoço. Seu formato é como o de uma borboleta (corpo e asas) e tem uma função essencial em todo o organismo para a produção de energia.
As doenças da tireóide são múltiplas, e as principais são: as de funcionamento hormonal anormal, podendo se iniciar desde o nascimento até a terceira e idade, sendo mais comum nas mulheres. Quando ela funciona demais, falamos em hipertireoidismo, e quando ela funciona para menos, em hipotireoidismo.
O hipotireoidismo acomete principalmente senhoras acima dos 35 anos de idade e na menopausa, além de outras faixas etárias típicas como a adolescência e no pós-parto, época de intensas mudanças hormonais; também ocorre ao redor dos 07 e 08 anos de idade.
Os recém-nascidos podem estar acometidos pelo hipotireoidismo congênito. Este pode e deve ser diagnosticado logo após ao nascimento, através do “teste do pezinho” pois, se não tratado precocemente nos primeiros dias de vida,  pode trazer conseqüências irreversíveis como retardamento mental, e deformidades ósseas.
Os sintomas mais comuns do hipotireoidismo são:  ganho de peso,  aumento de colesterol (com risco aumentado para infartos e derrames), anemia, cansaço, dor muscular, dor nas juntas, inchaço, memória fraca, sonolência, depressão, queda de cabelo, pele seca, unhas quebradiças, alteração na voz (fica mais grave e rouca), intestino preso, ausência de menstruação (simulando uma menopausa precoce), "enformigamento" nas mãos, entre outros.
Quanto ao hipertireoidismo, é mais comum aparecer acima dos 25 anos de idade gerando sérias conseqüências cardíacas, caso não diagnosticado e tratado em tempo hábil. Os sintomas mais comuns são os de agitação, insônia, tremores, aumento da sudorese, diarréia, perda de peso rápida, independente do desejo maior de comer e do aumento de volume da comida. Já nos idosos, os sintomas podem ser exclusivos para o sistema cardiovascular, através da hipertenção arterial, e das arritmias cardíacas, mascarando o vasto quadro da doença ocorrido nos jovens.
Temos ainda, as doenças nodulares da tireóide, manifestadas através de nódulos ou “caroços”, únicos ou múltiplos, espalhados pela glândula. Entre os nódulos, raramente existem aqueles de características malígnas, normalmente diagnosticados por um exame chamado punção ou biópsia da tireóide.
O tratamento das doenças tireoidianas vai ser específico para cada uma delas. Muitas vezes, além de medicações via oral, recorre-se ao Iodo radioativo só administrado em institutos de medicina nuclear, e às cirurgias (tireoidectomias). Veremos o tratamento com pormenores ao falarmos das doenças tireoideanas, de forma específica em outros oportunidades.
Tire suas dúvidas enviando um e-mail para : clincervantes@gmail.com.


Dr. José Cervantes Loli
Endocrinologia/ Medicina Psicossomática.
(43) 3424 2344.

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