Vamos pensar biologicamente sobre
a páscoa, evento marcante do cristianismo, período precedido por uma quarentena
de reflexão, jejuns (digamos “correções alimentares”) e “resguardos” (maior
cuidado com nossas vidas, nossos corpos)? Talvez ela seja um momento de preparo
carnal para progressão espiritual! Uma representação da ressurreição de cristo
ocorrida em nossas vidas, em nossos corpos e, porque não se dizer, em todas as nossas
células?
Estamos
a cada dia a nos transformar. Já não somos iguais a cada minuto que passa. Daqui
a pouco, nossas células, constituintes dos nossos órgãos, já não serão mais as mesmas.
Elas poderão se transformar para melhor ou pior através de lesões OU
construções provocadas pelos nossos hábitos.
Podemos
aproveitar este período brilhante, espelhados na ascensão de Jesus, e não só
pensarmos no “bendito chocolate que venha ao nosso ventre”, nos ovos de páscoa,
e nos regalos coloridos com aquele cheiro característico: - Hum... É claro que
um pouquinho só do chocolate, não faz mal! Temos que nos cuidar para não
entrarmos de cabeça nas sugestões da mídia que nos pede para comer, comer e
comprar. Ovos de chocolate, recheados de brinquedos, iludem nossas crianças! Chocolate
em excesso, através do “pecado da gula”, pode fazer mal! E isto não é lição de
moral, não! Mesmo o amargo, o diet, para
os diabéticos, consumidos além de um limite de segurança, pode ser maléfico e elevar
o colesterol, os triglicerídeos, descompensar o diabetes e gerar a obesidade! Mas seria possível, a cada criança
com potencial financeiro para consumir ovos de páscoa, comer apenas um só ovo
diante de toda esta ditadura das propagandas apelativas e invasão de
supermercados e outros postos de venda? É desde a primeira infância que já podemos
corrigir certos vícios, educar e prevenir importantes sequelas alimentares, protegendo
nossas células para o futuro e prevenindo determinados tipos de câncer, muitos
deles desencadeados pela obesidade e pela gordura saturada. Que neste período
pascal, possamos transformar uma possível morte (ou lesão celular maligna), em
vida!
Boa Páscoa, e um bom e saborear de
chocolate, moderadamente, a todos!
Dr. José O. Cervantes Loli
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