Hipoglicemia e obesidade (artigo 3)
A obesidade está intimamente relacionada à hipoglicemia devido, naquela
patologia ocorrer o que denominamos de “sindrome de resistência à ação da
insulina” ou “hiperinsulinismo”. O hiperinsulinismo está relacionado à queda
constante da taxa de glicose sanguínea requisitando do organismo (portanto, do
indivíduo) que ele se alimente, muitas vezes, vorazmente, mesmo sem ele
perceber, com o que poderíamos denominar de “ansiedade, fúria metabólica” pela
comida doce ou pelo carboidrato. É aqui que se juntaria como se diz no famoso
provérbio a “fome com a vontade de comer”, ou seja, o ansioso encontraria o
prato cheio para “desfrutar” inconscientemente ou conscientemente da sua
patologia... daí poderiam também advir as famosas compulsões alimentares nos
indivíduos hipoglicêmicos predispostos, por exemplo, a ter transtornos
alimentares (por exemplo bulimia, compulsão alimentar noturna ou não, entre
outras). Assim o hipoglicêmico, ansioso, por natureza, ou ansiedade patológica,
encontraria o “prato cheio” para disfarçar a sua doença emocional na
hipoglicemia.
É o que podemos ver muitas vezes nas crianças e adolescentes diabéticos
que usam da sugestão dos sintomas hipoglicêmicos para convencer os seus pais de
que precisam se alimentar de um docinho.
Hipoglicemia, obesidade, risco futuro de diabetes, distúrbios de
ansiedade com depressivo-ansiosos são um ‘prato cheio’ para confundir o médico
na hora de pensar o que vai começar a tratar primeiro. É preciso primeiro “começar
a organizar os horários e por ordem na casa, quer dizer, no prato”.
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