Infecção urinária em diabéticas
Qualquer estresse infeccioso
torna-se um pivô para se descontrolar o diabetes.
No homem, a uretra, o canal por onde sai o
xixi é cumprido, por isso é tão raro dele ter infecção urinária. Na mulher,a
uretra é curtinha, bem próximo da bexiga e assim a bactéria que causa a
infecção pode fazer o trajeto rapidinho pela uretra até a bexiga e os rins.
O diabetes também muda o equilíbrio da vagina
permitindo mais infecções por fungos e bactérias, possibilitando mais ainda às
infecções urinárias, pois ela é vizinha da uretra.
Diabéticos apresentam,
frequentemente, períodos de diarreia e de intestino preso, ou pelas medicações
em uso ou pelo próprio diabetes, o que aumenta o risco para as infecções
urinárias, especialmente na mulher. Na diarréia, pela contaminação, a chance da
bactéria chegar à uretra é maior. No intestino preso, a concentração de
bactérias em volta do ânus pode colonizar toda a região urogenital com mais
facilidade.
A infecção urinária é mais comum
na menopausa devido à uretra estar desprotegida, sem a proteção dos hormônios
femininos que lhes dão vigor e resistência! Além disso, na mulher de mais
idade, a bexiga fica mais vulnerável, normalmente é “caída”, ou flácida, pois
perdeu sua elasticidade pela idade avançada e pelos partos antigos, reduzindo a
sua pressão para a saída da urina e para impedir a entrada de agentes estranhos
(bactérias e fungos).
Na diabética esse quadro pode
piorar devido a problemas neurológicos que fazem a bexiga ficar com mais urina
parada (bexiga neurogênica), e diga-se urina muito adocicada caso o diabetes
não esteja controlado. Uma festa para as bactérias e os fungos.
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