Remédios contra obesidade – polêmicas


É estranho viver num país onde a pobreza ainda impera e se impede de usar remédios para emagrecer seguros e relativamente baratos, especialmente quando utilizados por médicos especializados em obesidade (Endocrinologistas), com experiência árdua construída ao longo de anos de trabalho.
Medicações são proscritas (eliminadas) na medicina baseando-se em evidências de que trazem malefícios aos doentes, mas esta não é a realidade sobre a maioria das medicações anti-obesidade.
Ironicamente, quando a sibutramina custava mais de trezentos reais a caixa, “era” uma medicação segura e prescrita de forma fácil e até numa dosagem diária maior do que é permitida hoje. Agora ela custa em média trinta reais a caixa e ridiculamente “deixou de ser segura”, e foi ordenado não só para que se reduza a dosagem prescrita e o seu receituário mudou  para “faixa preta” (denotando que traz “risco de dependência”).
Além disso, os pacientes tem que preencher laudos de responsabilidade “que dizem, caso eles morram”, a responsabilidade ser deles, dos farmacêuticos que venderam a medicação e dos médicos que a prescreveram. Estas novas regras foram determinadas através de estudo americano  vicioso em pacientes cardíacos que já eram de risco e a medicação já era contra indicada desde o seu lançamento. Mas quando ela dava muito lucro, podia ser prescrita corriqueiramente.
Coincidentemente à polêmica para a proibição da sibutramina lançou-se na mídia uma medicação injetável caríssima para se prevenir diabetes ou para pacientes diabéticos e obesos, porém com a ressalva “que parece trazer resultado também para pessoas não obesas que querem perder alguns poucos quilinhos e isto sem nenhuma confirmação científica. E pasmem, nem de receita esta medicação precisa. Pode ser adquirida em qualquer farmácia, e tem sido vendida mesmo sem receita médica.
 Seria mera coincidência a simultaneidade do linchamento da sibutramina, a proibição de medicações anti-obesidade de baixo custo, e o lançamento dessa medicação mais cara que supostamente colaboraria emagrecimento?

Só uma certeza temos:  Todos nós saímos perdendo nessa estória , principalmente os pacientes que sofrem de obesidade e que tem menor recurso financeiro.  Os Endocrinologistas estão ficando “desarmados para a guerra contra a obesidade”, mas continuaremos lutando!

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