Diabetes: Como saber se tenho predisposição?
Diabetes: Como saber se tenho predisposição?
Levando-se em consideração que o
diabetes é uma doença crônica e pode determinar diversas complicações à saúde,
o medo e o preconceito invadem o consultório médico diante da possibilidade do
diagnóstico. Ao término da consulta, cabe ao paciente se vai valorizar a
informação oferecida pelo médico, ou não, especialmente quando se trata de um
“pré-diabetes”, onde os sintomas da doença ainda não imperam, porém, segundo
muitos estudos, as complicações crônicas da doença já podem ganhar tempo para
se desenvolverem, a partir daí, e o paciente deixa de ganhar tempo para
proteger-se contra estas complicações caso não aceite a possibilidade doença,
desde cedo.
O diagnóstico da doença já pode
ser perceptível mesmo antes da glicemia estar acima de cem. Muitos pacientes,
no pré-diabetes teem a glicemia de jejum baixa, abaixo de setenta, porém a
glicemia após as refeições já pode ultrapassar o valor de cento e quarenta. É
que a obesidade, especialmente a abdominal, começa a afetar o funcionamento do
pâncreas desde aí. A obesidade dificulta a ação da insulina, responsável por
abaixar a glicemia elevada no sangue após as refeições, principalmente quando
existe uma ingesta acentuada de carboidratos (doces ou salgados, tipo arroz,
feijão, massas, pães, etc) num único horário. A insulina não trabalhando
direito devido à obesidade passa a ser produzida em grande quantidade, a ponto
de espoliar o pancreas no longo prazo, e produzindo mais obesisdade ainda, pois
é ela que produz a gordura abdominal, predispondo ao diabetes.
Esta produção excessiva de
insulina determina manchas escuras nas pregas do pescoço, virilhas, axilas, no
dorso das mãos e nas cicatrizes em geral, denotando aí, um trabalho excessivo
do pâncreas. A glicemia de jejum será baixa nesta fase, porém o paciente já
apresentará os sintomas do pré diabetes: obesidade abdominal, ganho de peso
progressivo, manchas escuras na pele (acantosis
nigricans) e sintomas de hipoglicemia (glicemia baixa devido ao jejum
prolongado), como tremores, sensação de estomago embrulhado e dificuldade para
comer pela manhã, desde o café da manhã, tonturas, turvação visual, sintomas de
labirintite, suor excessivo, especialmente à noite, na região do pescoço, e
muita sede, horas após a ingestão do excesso de carboidratos, num único
horário. E quanto maior a quantidade de insulina produzida, mais obesidade, e
quanto mais obesidade, maior a sobrecarga ao pâncreas e maior será o excesso de
insulina produzida, que levará a mais obesidade. Assim surgirá em breve, o
diabetes, onde a glicemia já começa a ficar elevada mostrando o início de
falência do pancreas.
O tratamento do “pré-diabetes” se
inicia com o emagrecimento, para se reduzir a sobrecarga de produção de
insulina, estabilizando-se a glicemia e fazendo com que ela não fique muito
baixa quando o jejum é prolongado ou demora-se muito para comer durante o dia,
evitando-se assim refeições pesadas quando se come, devido à fome acumulada.
Desta forma, a glicemia não comecará a se mostrar elevada. Assim, o pâncreas
será poupado, a glicemia se estabiliza e a obesidade não acontece. E o
diagnóstico de diabetes se distanciará
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