Câncer de Tireóide


Ao falarmos sobre câncer de tireóide pensamos nas pessoas de maior risco: mulheres, especialmente após os 55 anos de idade e com nódulos (“caroços”) nesta glândula, normalmente sentidos à palpação local (região anterior e baixa do pescoço, abaixo do “gogó”) ou através de um exame de imagem por ultra-sonografia de tireóide. É claro que este câncer também pode ocorrer em pessoas mais jovens. Cada vez mais vemos uma alta prevalência para este tipo de câncer, especialmente para o carcinoma papilífero, o que corriqueiramente se diz, “papilirização” deste câncer para a populaçãoem geral, especialmente para aquelas que apresentam maior risco.
A mortalidade ainda continua baixa, apesar do aumento da prevalência principalmente na cidade de São Paulo (maior estudo do Brasil). Em 2002 existiam 3,9 casos para cada 100.000 habitantes desta capital e em 2004, este número aumentou para 14 casos.
Os fatores que parecem aumentar a incidência são as interferências hormonais, como a dos hormônios femininos (estrógenos), os pesticidas, que causam mutações nas células tireoideanas (tranformações cancerígenas), assim como outras mutações como as ocorridas com o maior acidente nuclear da história, em Chernobyil, na Rússia”. O diagnóstico se tornou mais clássico, principalmente porque as pessoas aprenderam a cuidar da própria saúde, procurando atendimento médico especializado ao menor sinal de aumento de volume da tireóide. A punção do nódulo tireoideano tem especial importância no diagnóstico. Ele pode ser realizado por um endocrinologista habilitado. O tratamento deste câncer é cirúrgico, seguido de iodo radioativo para erradicar células cancerígenas remanescentes.
Dr. José O. Cervantes Loli.

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